sábado, abril 19, 2025
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Família cobra a Justiça após jovem dopada e estuprada ficar com sequelas

A vítima, identificada como Daniela, antes e depois da violência

Um caso de violência extrema contra uma jovem está gerando forte comoção e indignação nas redes sociais do Agreste alagoano. A vítima, identificada apenas como Daniela, sofreu graves danos neurológicos após ter sido dopada e estuprada em uma chácara localizada no povoado Poção, em Arapiraca. Sua família, residente em Taquarana, clama por justiça e a…

Um caso de violência extrema contra uma jovem está gerando forte comoção e indignação nas redes sociais do Agreste alagoano. A vítima, identificada apenas como Daniela, sofreu graves danos neurológicos após ter sido dopada e estuprada em uma chácara localizada no povoado Poção, em Arapiraca. Sua família, residente em Taquarana, clama por justiça e a punição dos responsáveis.

Diante da morosidade das investigações, o pai da jovem recorreu às redes sociais para expor o caso e cobrar providências das autoridades. Segundo a denúncia, Daniela participou de uma festa na chácara quando teria sido drogada, agredida e estuprada pelo proprietário do local.

As investigações indicaram também que o suspeito conhecia Daniela, pois estudava com ela e já trocavam mensagens desde o final de 2024. No dia do crime ele teria se aproveitado da proximidade para cometer o abuso enquanto a vítima estava inconsciente, sem condições de reagir.

Veja o relato do pai da jovem:

Consequências à vítima

De acordo com o informado, exames médicos constataram múltiplos hematomas pelo corpo da vítima, além de sinais de trauma físico e privação de respiração, o que resultou em comprometimento cerebral.

O laudo toxicológico, segundo o pai, revelou a presença de substâncias como diazepam, feniotína, haloperidol, nordiazepam e prometazina no organismo da jovem. Especialistas apontam que a prometazina possui propriedades sedativas e pode ser utilizada para facilitar crimes sexuais.

A Polícia segue investigando o caso, enquanto Daniela enfrenta as graves consequências da violência sofrida. Após meses internada no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, a jovem ainda não consegue realizar tarefas básicas como se alimentar ou tomar banho sozinha, de acord com relatos do pai.

O Ministério Público Estadual (MPAL) acompanha o inquérito para garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos. O caso segue mobilizando a população e levantando debates sobre a necessidade de respostas mais rápidas e rigorosas da Justiça em casos de violência contra mulheres.

O caso ganhou ainda mais repercussão após o pai do suspeito e o próprio jovem publicarem um vídeo alegando que Daniela teria convidado o filho para a chácara e que ambos já mantinham contato, além de negar as acusações feitas. Assista:



Fonte: Alagoas 24 Horas

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