quinta-feira, julho 10, 2025
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Sesau orienta como prevenir, diagnosticar e tratar as hepatites virais

Com a chegada do mês de julho, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) intensifica as ações da Campanha Julho Amarelo, voltada para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das hepatites virais. Essas doenças, que afetam o fígado e muitas vezes não apresentam sintomas no início, podem levar a complicações sérias, como cirrose e câncer hepático.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas das hepatites virais podem variar de leves a graves e incluem sinais como febre, mal-estar, tontura, dor abdominal, pele e olhos amarelados, além de urina escura e fezes claras. Mesmo com sintomas sutis ou ausentes, a infecção pode evoluir silenciosamente, o que reforça a importância da testagem.

Os dados mais recentes do Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (Sinan/MS) indicam que Alagoas registrou 369 casos de hepatites virais em 2023. Já nos seis primeiros meses de 2024, foram notificados 178 casos, número superior aos 127 registrados no mesmo período deste ano.

Diante desse cenário, a Sesau reforça o alerta para que a população procure as unidades de saúde e realize os exames de detecção de hepatites, que são gratuitos e rápidos. A testagem é essencial para que o tratamento seja iniciado o quanto antes, evitando a progressão da doença.

Segundo Itanielly Queiroz, enfermeira do Programa Estadual de Controle das Hepatites Virais, a prevenção contra a doença deve envolver o uso de preservativos, já que se trata de uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), além da manutenção da vacinação em dia.

“Temos vacinas para a hepatite A e B, que são gratuitas nos postos de saúde. Ainda não há vacina para o tipo C, mas, ele tem uma porcentagem de até 95%, com o diagnóstico em tempo oportuno e o tratamento adequado”, ressalta.

Diagnóstico e tratamento

Após a confirmação do diagnóstico nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), por meio de teste rápido, a pessoa com hepatite é encaminhada ao Serviço de Assistência Especializada (SAE) de referência, onde inicia o tratamento medicamentoso gratuito, fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No caso da hepatite B, embora seja uma condição controlável, ela não tem cura e requer acompanhamento constante.

“O diagnóstico precoce se faz importante para que se evitem complicações decorrentes da infecção, como cirrose e hepatite fulminante. Isso porque, a infecção por hepatite é a maior causadora de câncer de fígado e insuficiência hepática, levando a transplantes de fígado ou óbito”, explicou Itanielly Queiroz.

Fonte: Política Alagoana

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