Relatos colhidos pelo Metrópoles mostram que o ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) reclamou da gestão do atual presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele teria enviado mensagens a um grupo de WhatsApp e dito que a Casa está desorganizada. “Tem que reorganizar a Casa. Está uma esculhambação”, disse o alagoano.
Segundo deputados próximos a Lira, a reclamação se deu após a aprovação da suspensão do mandato do deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ). O parlamentar relembrou que o PSol já entrou com uma representação contra Motta, e reforçou que ele foi derrotado pela esquerda.
Segundo deputados próximos a Lira, a reclamação se deu após a aprovação da suspensão do mandato do deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ). O parlamentar relembrou que o PSol já entrou com uma representação contra Motta, e reforçou que ele foi derrotado pela esquerda.
A noite de quarta teve uma reviravolta. Os deputados pretendiam confirmar o parecer do Conselho de Ética, aprovado em abril, que recomendava a cassação do parlamentar e a inelegibilidade por oito anos.
Pauta “zerada”
À reportagem, um deputado do PP, em condição de reserva, relatou que o presidente da Câmara não quis conversar com lideranças antes de pautar a possível cassação de Braga para não dividir opiniões, e, então, “zerar” a pauta do ano.
O movimento se amplia também à decisão de colocar em votação o Projeto de Lei (PL) da Dosimetria, que contempla envolvidos nos atos terroristas do 8 de Janeiro.
Segundo apurou o Metrópoles, Lira falou que os parlamentares estavam tendo uma sensibilidade com alguém que não faria o mesmo com eles em uma situação parecida.
Dois deputados do PP relataram à reportagem, sob condição de reserva, que estavam com receio da reação de Lira, que “odeia” Braga. Em 2024, o psolista chamou o ex-presidente da Casa de “bandido”. “O senhor Arthur Lira é um bandido, que está na presidência da Câmara dos Deputados. Está roubando o orçamento público”, disse Glauber à época.
Fonte: Metrópoles.


