Técnicos visitaram comunidade Alto do Céu atingida com mais intensidade pelas chuvas em Coqueiro Seco
Visitas foram feitas em 30 residências da comunidade Alto do Céu. Relatórios das visitas estão sendo produzidos para guiar próximos passos
A Defesa Civil de Maceió esteve, nessa quarta-feira (28), na cidade de Coqueiro Seco para vistoriar residências da comunidade Alto do Céu. Diversas casas da localidade foram atingidas pelo temporal que castigou o estado de Alagoas nas últimas semanas.
A equipe que visitou a região foi formada por 12 técnicos das áreas de engenharias civil, ambiental e de agrimensura, bem como da geografia, geologia e meteorologia. Os profissionais fizeram uma vistoria detalhada da comunidade que foi uma das mais atingidas pelas chuvas intensas que afetou a cidade, além de outros municípios alagoanos.
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Os técnicos vistoriaram 30 residências com o intuito de verificar quais foram os danos causados pelas chuvas, para que os moradores sejam encaminhados para os benefícios sociais daquele município.
“Utilizamos nossos equipamentos para mapear toda a área atingida e passar um panorama para a Defesa Civil do município de Coqueiro Seco. Trouxemos nossos técnicos para que, com toda a expertise que nossa equipe tem, possamos auxiliar a Defesa Civil local”, afirmou o coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre.
A ação é ato de cooperação com o município de Coqueiro Seco, que faz parte da região metropolitana de Maceió.
A Defesa Civil de Maceió está produzindo os relatórios das visitas realizadas para que, posteriormente, os devidos encaminhamentos sejam efetivados.
Imóveis desocupados
A barreira do povoado Cadoz, em Coqueiro Seco, ameaça desabar e atingir a comunidade do Alto do Céu, onde vivem cerca de 300 pessoas, majoritariamente pescadores e marisqueiros. Diante do risco, a prefeitura decretou, em 26 de maio, a desocupação dos imóveis irregulares na encosta.
Cerca de 15 famílias já foram retiradas após as fortes chuvas da semana anterior. A medida segue laudo técnico da Defesa Civil, que identificou risco de novos deslizamentos.
O Governo de Alagoas decretou situação de emergência no município e em outras cinco cidades.
O Ministério Público recomendou a oferta de moradia às famílias afetadas. Parte delas já foi incluída no programa de aluguel social, e novas habitações devem ser construídas.