Operação prendeu 11 pessoas e apreendeu R$ 90 mil em dinheiro e armas de uso restrito, mas principais lideranças da facção seguem foragidas A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) divulgou, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (22), novos detalhes sobre a megaoperação deflagrada nas primeiras horas da manhã para desarticular uma facção criminosa com atuação…
Operação prendeu 11 pessoas e apreendeu R$ 90 mil em dinheiro e armas de uso restrito, mas principais lideranças da facção seguem foragidas
A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) divulgou, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (22), novos detalhes sobre a megaoperação deflagrada nas primeiras horas da manhã para desarticular uma facção criminosa com atuação em Maceió e Marechal Deodoro. A organização é ligada ao Comando Vermelho e investigada por envolvimento com tráfico de drogas e homicídios relacionados ao tráfico.
Durante a ação, 11 pessoas foram presas. Além disso, as buscas continuam para localizar os demais alvos. Um dos destaques da coletiva foi a apreensão de R$ 90 mil em dinheiro vivo em uma das residências dos investigados, além de armas de uso restrito, como pistolas, revólveres, carregadores e munições.
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Ao todo, são mais de 60 mandados para cumprimento com o apoio de mais de 350 agentes de segurança pública. A operação foi realizada pela DRACCO, com base em provas técnicas reunidas ao longo da investigação.
LÍDERES FORAGIDOS
Apesar das prisões, a polícia confirmou que as principais lideranças da facção em Alagoas permanecem foragidas. As informações levantadas indicam que esses líderes estariam escondidos no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, buscando proteção em uma área dominada por aliados da mesma organização criminosa.
De acordo com a polícia, a situação representa um problema nacional, já que líderes de facções de diversos estados do Nordeste estariam migrando para o Rio de Janeiro, na tentativa de evitar capturas.
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COMO ATUA A FACÇÃO?
A investigação aponta que a facção atuava principalmente na parte baixa de Maceió e em comunidades de Marechal Deodoro. Os criminosos são suspeitos de execuções ligadas a disputas por pontos de venda de drogas, além do uso de armamento pesado para intimidar rivais e a população local.
A Polícia Civil segue com as diligências e não descarta novas prisões nos próximos dias.
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