A delegada Luci Mônica, titular do 2º Distrito Policial, informou nesta segunda-feira, 07, que as duas pessoas agredidas no último sábado, 05, por torcedores do CRB não possuem qualquer ligação com torcidas organizadas e não conhecem os autores das agressões. O caso segue sob investigação pela Polícia Civil. Segundo a delegada, as vítimas estavam em…
A delegada Luci Mônica, titular do 2º Distrito Policial, informou nesta segunda-feira, 07, que as duas pessoas agredidas no último sábado, 05, por torcedores do CRB não possuem qualquer ligação com torcidas organizadas e não conhecem os autores das agressões. O caso segue sob investigação pela Polícia Civil.
Segundo a delegada, as vítimas estavam em uma lanchonete, no bairro do Jaraguá, acompanhadas da namorada de um deles e de uma bebê, quando um grupo chegou ao local em motocicletas. Com o tumulto, inicialmente imaginaram se tratar de um arrastão e tentaram sair, mas acabaram sendo agredidas por estarem vestindo camisas do CSA.
“Eles relataram que estavam lanchando quando essas pessoas chegaram e os agrediram simplesmente por estarem usando camisas de time. Um deles teve o celular levado, mas conseguiu recuperar, e o outro teve a carteira furtada. As agressões foram gratuitas”, declarou a delegada.
Até o momento, seis suspeitos já foram identificados e serão intimados a prestar depoimento. De acordo com a delegada, imagens de câmeras de segurança da lanchonete e do estádio auxiliaram na identificação dos envolvidos, sendo que um deles pertence a uma torcida organizada.
“À medida que os demais forem identificados, também serão intimados a comparecer à delegacia”, acrescentou.
A delegada classificou as agressões como covardes e lamentou o ocorrido. “Acredito que o futebol não é para isso. Temos dois grandes times na capital e não deveríamos estar discutindo esse tipo de assunto. É vergonhoso que uma torcida cometa esse tipo de ato. O futebol e os clubes não merecem esses torcedores”, concluiu.