Volta Redonda levanta taça da Série C do Brasileiro — Foto: Pamela Torres
O técnico Rogério Corrêa, do Volta Redonda, ativou o modo “sincerão” em entrevista coletiva depois do empate da equipe por 0 a 0 contra a Ferroviária, na noite de terça-feira (22), pela Série B do Campeonato Brasileiro. O treinador desabafou sobre a falta de dinheiro do clube e disse que “a briga é para não…
O técnico Rogério Corrêa, do Volta Redonda, ativou o modo “sincerão” em entrevista coletiva depois do empate da equipe por 0 a 0 contra a Ferroviária, na noite de terça-feira (22), pela Série B do Campeonato Brasileiro. O treinador desabafou sobre a falta de dinheiro do clube e disse que “a briga é para não cair”.
“Nós temos que lidar, saber que nós estamos em uma competição onde o Volta Redonda não estava preparado. Em todos os sentidos. No dia a dia, do clube, de tudo. Quantos jogadores não quiseram vir pra cá?”, iniciou.
“A pessoa não tem noção do quanto é dificultoso contratar jogador para a Série B. Os salários beirando três dígitos. E outra, o Volta Redonda é o menor time da competição. É fato, é certeza. A nossa briga é para não cair mesmo”, completou.
O empate em casa, nesta terça, deu o primeiro ponto ao clube na competição. Até então, eram três derrotas em três jogos. Dos 20 participantes, o Volta Redonda é o único que ainda não balançou as redes. Para Rogério Corrêa, o responsável disso é o financeiro.
“Dinheiro. Falta dinheiro. O que é caro no futebol? O que é mais difícil no futebol? Fazer gol. Fazer gol é caro. E você precisa contratar”, seguiu, em desabafo.
“Os caras estão se dedicando de corpo e alma, mas é difícil. Todo mundo é muito bom, mas é difícil fazer gol. E para fazer gol precisa de dinheiro. O Volta Redonda não tem dinheiro. E se alguém quiser vir aqui botar dinheiro vai ser de bom grado”, concluiu.
O Volta Redonda é o 17º colocado, o primeiro na zona de rebaixamento, acima apenas de Paysandu, Amazonas e Athletic.