Foto: Matheus Lima / Vasco
Rayan marcou, em média, um gol em seus últimos seis jogos, rendimento que faz dele um dos destaques do Brasileiro. Cresceu e, com o desenvolvimento físico, técnico e mental, está a cada dia mais efetivo, seja jogando pela ponta derivando para o meio ou como homem de área à espera das bolas cruzadas. Está com…
Rayan marcou, em média, um gol em seus últimos seis jogos, rendimento que faz dele um dos destaques do Brasileiro. Cresceu e, com o desenvolvimento físico, técnico e mental, está a cada dia mais efetivo, seja jogando pela ponta derivando para o meio ou como homem de área à espera das bolas cruzadas. Está com 19 anos recém-completados, 1,85 m, e o técnico Fernando Diniz aposta na evolução, avaliando-o como joia de 30 a 40 milhões de euros.
O entusiasmo com a prata da casa vascaína é perfeitamente compreensível, mas está longe de se materializar dessa forma. A transferência para o exterior se materializará em breve, mas, por ora, a equação é ainda de difícil resolução. Rayan já não tem mais idade para ser visto como aposta, o que lhe reduz a possibilidade de ser alvo dos grandes clubes da Premier League. E os da zona intermediária não têm o hábito de pagar mais do que 20 milhões de euros por jovens já consolidados.
Rayan poderia ter a chance de ser adquirido por investidores multiclubes, como o Grupo City, por exemplo, para cumprir estágio no chamado “mercado de segunda linha”. Mas, de novo: não por valores muito acima dos tais 20 milhões de euros. Real Madrid, Barcelona, Bayern, PSG, Benfica, Porto e similares também não investiriam tal monta num jogador que ainda não vestiu a camisa da seleção brasileira. O que poderia justificar as narrativas do técnico do Vasco em recentes entrevistas.
Segundo agentes especializados em compra e venda de jogadores e analistas de desempenho que trabalham para grandes clubes europeus, o mercado capaz de investir mais de 20 milhões de euros em Rayan estaria restrito a clubes dos países árabes ou mantidos por magnatas russos. O que garantiria a independência financeira da família do jogador, mas o tiraria da vitrine europeia. Escolha que, por certo, faz parte da discussão entre o Vasco e os representantes do atacante.
O contrato de Rayan termina em dezembro de 2026, o que tira o poder de barganha do clube para defender a multa de 40 milhões de euros — aproximadamente R$ 240 milhões. Em casos mal conduzidos, agentes do jogador acertam com o clube comprador comissão por futura transferência após o término do contrato. Não será o caso, mas ainda assim a diretoria vascaína tem conversas para prorrogá-lo até o final de 2028. Ganhariam todos…


