O caso de corrupção que envolve a Ultrafarma e um fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo foi usado pelo PT, nesse sábado (23), para associar o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao episódio. A acusação veio em vídeo divulgado nas redes sociais do diretório nacional do partido.
O vídeo do PT surgiu em um contexto de especulação sobre a eleição presidencial de 2026, na qual Tarcísio de Freitas (Republicanos) é apontado como possível rival de Lula. A publicação, no entanto, traz distorções sobre o escândalo da Ultrafarma, os envolvidos e a atuação dos órgãos de investigação.
O material abre com a operação que prendeu o empresário Sidney Oliveira, dono da rede de farmácias, acusado de pagar propina a um fiscal da Fazenda paulista em troca de benefícios tributários atribuídos ao “governo Tarcísio”.
Na prática, a Procuradoria-Geral do Estado não tem poder para investigar crimes, mas pode abrir procedimentos disciplinares e até recomendar a demissão de servidores envolvidos em irregularidades.
O projeto de Tarcísio muda esse desenho: a proposta transfere a atribuição para a Controladoria-Geral do Estado (CGE), chefiada por Wagner Rosário, movimento que acendeu uma disputa dentro da carreira.