O desenvolvimento da educação em Maceió tem sido pauta constante na Câmara Municipal. Esse compromisso foi reforçado após a visita do presidente da Casa, vereador Chico Filho, às Escolas Municipais Padre Brandão Lima, no Benedito Bentes, e Jaime Amorim Miranda, no Santa Lúcia, realizada na última segunda-feira (1º). O tema ganhou destaque durante a sessão plenária dessa terça-feira (2).
Durante a visita, Chico Filho teve a oportunidade de conversar diretamente com diretores, professores e alunos. Em sua observação, destacou a presença significativa de Profissionais de Apoio Escolar (PAEs) e intérpretes de Libras em grande parte das salas de aula. Os PAEs são estagiários de Pedagogia que oferecem suporte a estudantes da educação especial, promovendo a inclusão escolar e auxiliando na adaptação de atividades e no desenvolvimento de habilidades.
O vereador ressaltou os avanços observados na atual gestão municipal. “Me impressionou que ao entrar em mais de 20 salas de aula, constatei a presença dos Profissionais de Apoio Escolar e intérpretes de libras em 90% delas. É preciso ressaltar que na gestão do prefeito de Maceió, JHC, o número de PAEs triplicou em relação à gestão passada, e é importante saber que o Município continua fazendo a sua parte, bem como a Câmara Municipal está atenta também à presença deles nas salas de aula, sendo um auxílio importante para os nossos alunos”, afirmou Chico Filho.
Na mesma linha, a vice-presidente da Câmara, vereadora Silvania Barbosa, reforçou a importância do acompanhamento desses profissionais para a inclusão social. Segundo ela, o convívio dos alunos no ambiente escolar é fortalecido pela atuação dos PAEs, o que contribui significativamente para o processo de aprendizagem dos estudantes com deficiência.
Apesar dos avanços, a vereadora também chamou a atenção para um desafio crescente: o aumento no número de crianças com suspeita de deficiência, mas sem diagnóstico confirmado. “Ainda temos uma grande dificuldade com relação aos auxiliares de sala porque estamos vendo o número de alunos com deficiência crescer. É recorrente que os pais dessas crianças estejam procurando especialistas para ter um diagnóstico fechado e saber se existe a necessidade de ter auxiliares de sala nas escolas. As mães têm nos procurado pedindo ajuda porque as escolas suspeitam que seus filhos tenham algum problema, mas não há o diagnóstico. É uma discussão importante e necessária”, avaliou Silvania.