sábado, abril 19, 2025
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Polícia descarta que autor de 18 homicídios possua transtornos mentais

Na tarde desta quinta-feira, 27, a Polícia Civil de Alagoas apresentou o laudo do perfil psicológico de Albino dos Santos Lima, que ficou conhecido como o assassino em série de Alagoas. Foi a defesa do acusado quem solicitou a avaliação com o objetivo de torná-lo inimputável, alegando possível doença mental.

Contudo, o laudo médico concluiu que não há indícios de transtornos mentais, afastando a possibilidade de que ele fosse incapaz de compreender seus atos. O documento traçou um perfil psicológico do réu para determinar se ele estava ciente dos crimes dos quais é acusado.

O suspeito é apontado como responsável pelas mortes de 18 pessoas e de tentar assassinar outras seis em Maceió, capital de Alagoas.

De acordo com o laudo pericial do médico psiquiatra do Centro Psiquiátrico Judiciário, Albino foi considerado imputável, o que significa que ele tinha total consciência da ilicitude de suas ações. Assim, ele será julgado pelo tribunal do júri e, caso seja condenado, cumprirá pena em regime prisional como qualquer outra pessoa.

Em entrevista à TVPajuçara, o delegado Gilson Rêgo explicou que o laudo confirma as conclusões da Polícia Civil de Alagoas durante as investigações.

“O laudo pericial emitido pelo médico psiquiatra forense do Centro Psiquiátrico Judiciário atesta que Albino é imputável, isso significa que ele tinha plena consciência do caráter ilícito de suas ações e afasta qualquer tipo de doença mental, falta de discernimento, enfim ele agora deve ser julgado pelo tribunal do júri e, se condenado, deve cumprir um regime prisional comum, igual qualquer cidadão”, ressaltou o delegado.

“Esse laudo na verdade confirma o que nós havíamos nas investigações indicado, que ele agia com premeditação, planejamento, que ele procurava apagar os rastros, as provas. Ele de fato tinha plena consciência do que praticava, dos crimes que praticou, inclusive da gravidades destes crimes”, complementou o delegado.

O laudo foi solicitado no processo relacionado ao assassinato da jovem Ana Beatriz, mas ele poderá ser utilizado também em outras investigações, conforme a decisão da Justiça de Alagoas.



Fonte: Alagoas 24 Horas

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