A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (11), a segunda fase da Operação Metamorfo. A ofensiva de grande porte combate uma rede criminosa responsável por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e uso de identidades falsas em vários estados do Nordeste. A ação mobilizou agentes da PF, além de equipes da Polícia Militar…
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (11), a segunda fase da Operação Metamorfo. A ofensiva de grande porte combate uma rede criminosa responsável por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e uso de identidades falsas em vários estados do Nordeste.
A ação mobilizou agentes da PF, além de equipes da Polícia Militar (PM) de Alagoas e Pernambuco. A operação simultânea envolveu cerca de 90 policiais. Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão, autorizados pela 17ª Vara Criminal da Capital de Maceió.
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As ordens judiciais foram executadas em Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte, com foco em integrantes estratégicos do grupo investigado.
LÍDER COMANDAVA DENTRO DO SISTEMA PRISIONAL
Segundo a Polícia Federal, a investigação identificou que o chefe da organização continuava operando as atividades criminosas mesmo estando preso, utilizando documentos falsos e intermediários para ocultar sua participação no esquema.
A estrutura criminosa, segundo a PF, movimentava milhões de reais através de contas bancárias de terceiros, incluindo companheiros, laranjas e pessoas sem emprego formal. Além disso, também eram realizadas compras de imóveis e uso de empresas de fachada para dissimular a origem do dinheiro obtido com o tráfico.
As diligências apontaram ainda um número elevado de transações financeiras suspeitas, revelando uma rede sólida de “operadores financeiros” responsáveis por circular os valores ilícitos.
A OPERAÇÃO
A segunda fase da Metamorfo busca dar continuidade ao processo de desarticulação financeira do grupo, considerado um dos pontos centrais para reduzir sua capacidade de atuação.
Em nota, a Polícia Federal destacou que o objetivo é asfixiar economicamente o crime organizado, interrompendo o fluxo de dinheiro que sustenta as organizações e suas ramificações interestaduais. As investigações seguem em andamento.


