quinta-feira, julho 31, 2025
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Pen drive apreendido em casa de Bolsonaro tem conteúdo irrelevante, dizem investigadores

A perícia no pen drive apreendido em um banheiro da residência de Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, foi finalizada. Fontes próximas à investigação informam que o material encontrado no dispositivo não apresenta informações significativas para o inquérito em andamento.

Durante uma operação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi encontrado um pen drive na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação faz parte do inquérito que apura suposta coação à Justiça envolvendo Bolsonaro e seu filho Eduardo, deputado licenciado pelo PL de São Paulo.

O pen drive foi enviado para análise no laboratório da Polícia Federal. Na última sexta-feira (18), ao ser questionado sobre o aparelho, Jair Bolsonaro afirmou não ter conhecimento sobre sua existência.

“Olha, uma pessoa pediu para ir ao banheiro, eu apontei o banheiro, e voltou com um pen drive na mão. Nunca abri um pen drive na minha vida. Eu não tenho nem laptop em casa para mexer com pen drive. A gente fica preocupado com isso”, disse Bolsonaro.

O material armazenado no dispositivo era visto como potencial evidência relevante para o inquérito que apura alegações de crimes contra o Estado Democrático de Direito.

Análise do celular de Bolsonaro não tem previsão de conclusão

A perícia do celular de Bolsonaro continua em andamento e não possui prazo definido para conclusão. Investigadores informam que a extração dos dados armazenados na nuvem demanda mais tempo. O objetivo da perícia é localizar conteúdos relevantes para o andamento da investigação.

Polícia Federal apreende US$ 14 mil e documentos de processo contra Moraes nos EUA

Além dos dispositivos eletrônicos, a Polícia Federal também confiscou US$ 14 mil em espécie, R$ 8 mil em dinheiro brasileiro e uma cópia impressa de uma ação judicial apresentada nos Estados Unidos pela plataforma Rumble, que acusa o ministro Alexandre de Moraes de promover censura judicial.

A ação conta com o respaldo do Trump Media & Technology Group, empresa vinculada ao ex-presidente Donald Trump.

Fonte: Política Alagoana

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