terça-feira, junho 17, 2025
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Operação mira esquema bilionário de descontos ilegais no INSS

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (23), a Operação Sem Desconto, para desarticular um esquema criminoso de descontos indevidos em benefícios previdenciários de aposentados e pensionistas. Estima-se que, entre 2019 e 2024, os valores cobrados indevidamente cheguem a R$ 6,3 bilhões. Alagoas está entre os 14 estados brasileiros onde a ação está sendo cumprida. No…

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (23), a Operação Sem Desconto, para desarticular um esquema criminoso de descontos indevidos em benefícios previdenciários de aposentados e pensionistas. Estima-se que, entre 2019 e 2024, os valores cobrados indevidamente cheguem a R$ 6,3 bilhões. Alagoas está entre os 14 estados brasileiros onde a ação está sendo cumprida.

No estado, mandados de busca e apreensão foram executados em endereços ligados a investigados que, segundo a PF, estariam envolvidos no esquema. De acordo com as informações, a prática consistia em aplicar mensalidades associativas não autorizadas sobre benefícios pagos pelo INSS. As diligências são coordenadas com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e seguem sob sigilo.

ALÉM DE ALAGOAS…

Nesse sentido, a operação acontece simultaneamente nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe, além do Distrito Federal.

Ao todo, estão sendo cumpridos 211 mandados de busca e apreensão. Além disso, as autoridades também devem cumprir seis de prisão temporária e ordens de sequestro de bens que ultrapassam R$ 1 bilhão em bloqueios. Ao mesmo tempo, também foi determinado o afastamento de seis servidores públicos das suas funções.

POR QUAIS CRIMES PODEM RESPONDER?

De acordo com as informações, os investigados podem responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.



Fonte: Alagoas 24 Horas

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