quinta-feira, agosto 7, 2025
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Mulher passa quatro meses constipada e perde 4,5 kg após tratamento

Nos Estados Unidos, uma mulher de 25 anos precisou ser internada após ficar quatro meses sem conseguir evacuar. Com histórico de constipação desde a infância, ela só procurou ajuda médica quando as dores abdominais e o inchaço se tornaram insuportáveis.

Segundo relato da paciente, as dores persistiram por semanas e ela não conseguia evacuar, mesmo utilizando laxantes, enemas e outros medicamentos vendidos sem receita. Em alguns intervalos, apresentava vazamento involuntário de fezes líquidas, sintoma típico da impactação fecal.

Durante os exames clínicos iniciais, não foram detectados sinais vitais alterados, porém o exame físico revelou um abdômen extremamente endurecido. Os médicos descreveram a textura da região como semelhante a “argila densa e úmida”, causada pelo acúmulo severo de fezes no trato gastrointestinal.

Exame revelou cólon dilatado e fezes endurecidas

A gravidade do quadro foi confirmada por uma tomografia computadorizada, que revelou obstrução completa do intestino da jovem devido ao acúmulo de fezes. A equipe médica também identificou um cólon sigmoide redundante, uma estrutura anatomicamente mais longa do que o habitual, com 15 cm de diâmetro, o que contribui para episódios frequentes de constipação.

Apesar da recomendação para cirurgia de remoção parcial do intestino como solução definitiva, a paciente optou por um tratamento menos invasivo. Ela passou por sessões de desimpactação manual, um procedimento realizado sob anestesia para retirar as fezes endurecidas.

Esse método precisou ser repetido diversas vezes, já que as lavagens intestinais não foram suficientes para amolecer o material acumulado no intestino.

Durante a internação, a jovem seguiu uma dieta líquida e recebeu laxantes potentes. Em pouco tempo, conseguiu evacuar 21 vezes e perdeu 4,5 kg, passando de 58,4 kg para 53,9 kg.

Ao receber alta, ela foi orientada a continuar o tratamento intestinal e a fazer acompanhamento com especialistas em gastroenterologia e cirurgia colorretal. Contudo, a paciente não retornou para as consultas de acompanhamento.

Fonte: Política Alagoana

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