quinta-feira, junho 19, 2025
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MP de Alagoas lidera operação contra fraude de R$ 150 milhões

O Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio do Gaesf (Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens), realizou nesta terça-feira (11) uma operação contra um esquema de fraude fiscal que movimentou R$ 150 milhões. Assim, a ação ocorreu em parceria com o Ministério Público de São Paulo (MPSP). Nesse…

O Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio do Gaesf (Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens), realizou nesta terça-feira (11) uma operação contra um esquema de fraude fiscal que movimentou R$ 150 milhões. Assim, a ação ocorreu em parceria com o Ministério Público de São Paulo (MPSP). Nesse sentido, as autoridades cumpriram 11 mandados de busca e apreensão em diversas cidades paulistas. Dentre elas, Sorocaba, Leme, Hortolândia, Cerquilho, Santo André, Porto Feliz e São Roque.

A Operação Argus investiga um esquema criminoso que teria fraudado mais de R$ 150 milhões por meio da emissão de 3.322 notas fiscais falsas. O epicentro da fraude estaria em empresas de fachada registradas em Alagoas, que serviam para lavar dinheiro e burlar a tributação. O objetivo do grupo criminoso era driblar a arrecadação fiscal, prejudicando tanto os cofres públicos quanto empresas que operam de forma regular.

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A operação contou com um efetivo de 117 agentes públicos. Dentre eles, promotores de Justiça, auditores fiscais, delegados e policiais civis e militares de Alagoas e São Paulo. Além disso, também estavam 42 auditores-fiscais, nove delegados, quatro procuradores de Estado, 54 policiais e técnicos da Secretaria da Fazenda de Alagoas (Sefaz/AL). Todos estão envolvidos na investigação e cumprimento dos mandados.

A ação busca responsabilizar os envolvidos pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Além disso, o MPAL pretende garantir que as empresas de fachada sejam desmanteladas, impedindo que novos esquemas semelhantes sejam criados.

O Gaesf segue apurando o envolvimento de mais pessoas e empresas no esquema.



Fonte: Alagoas 24 Horas

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