Buscas pela menina Ana Beatriz
Buscas pela criança estão sendo realizadas em área de mata e no entorno da casa da família
Uma das hipóteses trabalhadas pela Polícia Civil, durante buscas pela recém-nascida Ana Beatriz, no município de Novo Lino, nesta segunda-feira, 14, é a de que a criança tenha morrido e seu corpo colocado em algum lugar da própria cidade.
Desde às 15h, aproximadamente, o Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil, com auxílio de helicóptero e cão farejador, procuram por vestígios em dois pontos principais: uma área de mata e e entorno da casa da família, que fica próxima à rodovia BR-101
A criança está desaparecida desde a última sexta-feira (11), quando teria sido, supostamente, sequestrada. A mãe, Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, citou uma primeira versão, na qual dois homens e uma mulher, num veículo Corsa Classic de cor preta, teriam tirado a bebê dos seus braços e fugido em direção a Pernambuco, mas acabou voltando atrás. A nova versão apresentada por ela não foi passada à imprensa.
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Entrevista coletiva
Uma entrevista coletiva estava marcada para acontecer às 16h no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) da cidade, mas quando estava prestes a começar, um dos delegados responsáveis pelo caso recebeu uma ligação e informou que precisava sair. Ele pediu para que os jornalistas o esperassem e que acreditava que o caso seria encerrado ainda hoje.
Posteriormente, veículos de comunicação que estão no local confirmaram que os delegados Igor Diego e João Marcello, acompanhados pelo secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, estão reunidos com a família e o representante legal deles, na casa, onde buscas também já aconteceram.
Uma grande quantidade de populares se reuniu do lado de fora do imóvel na tentativa de acompanhar os desdobramentos do caso.
Buscas pela menina Ana Beatriz
O que diz o advogado
Em entrevista à imprensa, o advogado da família, José Wellington, explicou que ainda não teve acesso ao inquérito, mas que acredita no trabalho policial e que ainda é muito cedo para afirmar qualquer coisa.
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Ele confirmou que tanto a mãe, quanto o pai da menina – que estava morando em São Paulo para trabalhar, mas acabou voltando à Alagoas diante do desaparecimento da filha, que ele ainda não conhecia pessoalmente – estão colaborando com a investigação.
O defensor citou ainda o estado emocional da mãe, que estaria muito abalada, sem se alimentar ou ingerir água de forma adequada desde o dia do desaparecimento da criança. Ele citou ainda possível quadro depressivo da mulher.
