O deputado federal Marx Beltrão (PP-AL) defendeu uma apuração rigorosa, profunda e sem qualquer tipo de privilégio das denúncias de fraudes, desvios e corrupção no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), investigadas pela Polícia Federal na Operação Sem Desconto. Para o parlamentar, a gravidade dos fatos exige investigações completas, transparentes e independentes.
“As denúncias são gravíssimas. As investigações precisam seguir até o fim, sem filtros, sem proteção e sem exceções. A lei tem que valer para todos, doa em quem doer”, afirmou Marx Beltrão.
Sem fazer pré-julgamentos, o deputado ressaltou que toda e qualquer suspeita precisa ser apurada com o mesmo rigor, independentemente de cargo, sobrenome ou vínculos políticos. “Se houver indícios envolvendo qualquer pessoa, inclusive familiares de autoridades, como o filho do presidente da República, isso precisa ser investigado com total seriedade. Ninguém está acima da lei”, declarou.
Marx foi categórico ao afirmar que, havendo comprovação de crimes, os responsáveis devem ser punidos. “Se os delitos forem comprovados, os culpados devidamente comprovados precisam pagar pelo crime que cometeram. O Brasil não pode continuar convivendo com corrupção e impunidade”, disse.
Denúncias antigas e humilhação permanente do povo
O deputado lembrou que há anos denuncia a ineficiência, o abandono e o colapso do atendimento do INSS, alertando que a falta de gestão e de estrutura abre espaço para fraudes e prejudica diretamente a população.
“Enquanto esquemas avançavam, o povo seguia e segue sendo humilhado todos os dias nas filas do INSS. Idosos, doentes e trabalhadores esperam meses, às vezes anos, por um direito básico. Isso eu venho denunciando há muito tempo, em Alagoas e em todo o Brasil”, destacou.
Para Marx Beltrão, a crise do INSS vai além das investigações criminais. “O aposentado não pode ser tratado como número nem como oportunidade de golpe. O benefício é sagrado para quem depende dele para sobreviver”, afirmou.
Cobrança por mudanças reais
Além da punição aos culpados, o parlamentar reforçou a necessidade de mudanças estruturais imediatas no órgão. “Não basta investigar e punir. É preciso reconstruir o INSS, garantir atendimento digno, acabar com as filas e devolver respeito ao cidadão. O povo não aguenta mais descaso, espera infinita e humilhação”, concluiu.


