Quando se fala em Copas do Mundo de futebol, nomes como Miroslav Klose, Ronaldo Fenômeno e Lionel Messi costumam dominar as conversas. Mas no universo feminino existe uma jogadora que ultrapassou todos eles em gols marcados no torneio mais importante do planeta: Marta Vieira da Silva. O ranking deixa isso evidente — Marta aparece no…
Quando se fala em Copas do Mundo de futebol, nomes como Miroslav Klose, Ronaldo Fenômeno e Lionel Messi costumam dominar as conversas. Mas no universo feminino existe uma jogadora que ultrapassou todos eles em gols marcados no torneio mais importante do planeta: Marta Vieira da Silva. O ranking deixa isso evidente — Marta aparece no topo com 17 gols, à frente de lendas como Birgit Prinz (14), Abby Wambach (14), Michelle Akers (12), Cristiane (11), Bettina Wiegmann (11) e Sun Wen (11). Não é apenas um recorde, é um marco histórico.
A grandeza de Marta vai além dos números. Ela representa a evolução, a resistência e a busca por reconhecimento do futebol feminino durante décadas. E, mesmo após o fim de seu ciclo em Copas — encerrado oficialmente na Copa de 2023 — sua influência ainda cresce. Em 2025, Marta segue sendo presença constante em debates, reportagens, campanhas e projetos de desenvolvimento do esporte. Sua trajetória não é apenas de gols, mas de impacto cultural, e até hoje inspira torcedores e apostadores que acompanham o jogo com atenção — especialmente quem decide aproveitar o código de indicação Superbet de maneira responsável.
Um recorde que parece inalcançável
Os 17 gols de Marta em Copas do Mundo foram construídos ao longo de seis edições: 2003, 2007, 2011, 2015, 2019 e 2023. É a única jogadora — e o único jogador, contando homens e mulheres — a marcar em cinco edições consecutivasdo torneio. Esse feito a coloca em um patamar reservado a lendas absolutas.
A temporada de 2007 é, até hoje, uma das mais impressionantes da história: Marta marcou 7 gols e conduziu o Brasil até a final contra a Alemanha. Ali, nascia um ícone mundial. Mas manter esse nível por duas décadas é algo ainda mais raro. Mesmo quando o Brasil não vivia seus melhores ciclos, Marta sustentava números, liderança e protagonismo.
O ranking das artilheiras reforça outra característica de sua carreira: a consistência. Birgit Prinz, Wambach e Akers são gigantes, mas todas tiveram ciclos mais curtos ou picos específicos. Marta se manteve relevante por mais tempo, mesmo enfrentando mudanças no futebol feminino, aumento da competitividade e crescimento de seleções europeias com investimentos muito maiores.
O impacto global: Marta não pertence só ao Brasil
Em 2025, Marta é reconhecida como uma das maiores figuras esportivas do século XXI. Sua influência ultrapassa fronteiras linguísticas e culturais. Nos Estados Unidos, onde atuou com enorme sucesso na NWSL, Marta é tratada como referência de profissionalismo. Na Europa, especialmente na Suécia, é lembrada como peça fundamental na evolução das ligas e na expansão da visibilidade do futebol feminino entre 2004 e 2011. No Brasil, é símbolo de luta contra o preconceito e de perseverança.
Sua imagem na Copa de 2019, onde aparece com batom, joelheira e expressão séria apontando para o escudo do Brasil enquanto dizia: “É pedir mais. Treinar mais. Se cuidar mais. Se dedicar mais.” virou peça central na narrativa motivacional do futebol feminino brasileiro.
Mesmo em 2025, vídeos desse discurso seguem sendo usados em campanhas sobre igualdade, empoderamento e incentivo ao esporte. Marta transcendeu o campo — tornou-se uma mensagem.
Os clubes: uma carreira que percorreu três continentes
Marta começou no CSA, depois brilhou no Vasco e no Santa Cruz, antes de se transferir para a Suécia, onde defendeu Umeå IK, Tyresö e Rosengård. Sua passagem pela Europa foi o período em que conquistou as primeiras premiações individuais de grande impacto.
Depois, nos Estados Unidos, consolidou-se como uma das maiores da NWSL jogando pelo Orlando Pride, clube no qual permaneceu por mais de sete temporadas consecutivas até 2023. Em 2025, embora longe do auge físico, Marta ainda é uma atleta ativa e atua como ponte direta entre gerações no futebol feminino brasileiro.
Seis vezes melhor do mundo: o maior reconhecimento individual da história do futebol feminino
Marta venceu o prêmio de Melhor Jogadora do Mundo da FIFA nada menos que seis vezes: 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018. Este é um recorde absoluto — nenhum jogador ou jogadora alcançou tal marca. Lionel Messi, por comparação, venceu oito vezes o prêmio na versão masculina, mas ao longo de um período que acompanhou a globalização explosiva do futebol.
Nos primeiros anos de suas conquistas, Marta era praticamente unanimidade. Sua técnica refinada, sua mudança de direção, sua aceleração curta, seu controle de bola próximo ao corpo e sua capacidade de decidir jogos a distinguiam de qualquer concorrente.
A seleção brasileira: muito mais do que gols
Marta também é a maior artilheira da história da seleção brasileira feminina, com 118 gols, número superior aos de Pelé na seleção masculina (77). Ela disputou:
- 7 Copas do Mundo
- 5 Jogos Olímpicos
- Inúmeras Copas América
Em muitas dessas campanhas, o Brasil dependia diretamente dela para ser competitivo em alto nível. Ao lado de Cristiane, Formiga, Rosana, Pretinha e Sissi, Marta compôs gerações que levaram a seleção brasileira feminina a finais olímpicas e mundiais. Infelizmente, o Mundial nunca veio — mas isso não diminui seu legado. Aliás, a ausência do título mundial apenas reforça a grandeza de suas conquistas individuais.
Marta em 2025: o papel de embaixadora e mentora
Aos 39 anos, Marta continua sendo uma das principais vozes do desenvolvimento do futebol feminino global. Ela ocupa hoje cargos de embaixadora, participa de projetos FIFA, grava campanhas publicitárias de grande alcance e mantém forte presença em entrevistas e eventos esportivos.
No Brasil, atua diretamente no incentivo às categorias de base. Vem sendo uma figura frequente em clínicas, palestras e programas que buscam aproximar meninas jovens do esporte. A CBF destaca que seu envolvimento pós-Copa de 2023 tem sido fundamental para elevar o interesse de patrocinadores e para políticas de incentivo à formação feminina.
O futuro do recorde: alguém pode alcançar Marta?
A pergunta é comum entre analistas: quem pode superar os 17 gols da brasileira? A resposta, em 2025, é simples: ninguém no curto prazo. A geração atual tem grandes nomes como Alex Morgan, Ada Hegerberg, Sam Kerr, Alessia Russo e Beatriz Zaneratto, mas nenhuma delas combina longevidade e média de gols por Copa para ameaçar Marta.
Jogadoras como Lauren James e Linda Caicedo têm potencial, mas precisariam disputar quatro ou cinco Copas no mais alto nível para entrar na conversa. O recorde de Marta, portanto, parece seguro por muitos anos.
Conclusão: Marta não é apenas uma recordista — é um patrimônio mundial do futebol
Marta é uma lenda que moldou a história do futebol feminino. Seu legado não está apenas nos 17 gols, mas na coragem de enfrentar preconceitos, na liderança dentro e fora de campo e na capacidade de inspirar gerações.
Em 2025, Marta continua sendo referência global. Não existe discussão sobre sua posição na história: ela é, simplesmente, uma das maiores jogadoras de todos os tempos.


