Com a oferta dos cursos de residência em saúde o Hospital de Emergência do Agreste contribui para a formação de especialistas em diversas áreas
O jovem de 27 anos, que teve um pedaço de madeira introduzido no ânus durante o estupro em Dois Riachos, continua internado e recebendo cuidados médicos no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca. A previsão é que a vítima tenha alta médica na próxima semana. O delegado José Rubens, responsável pelas investigações, informou que…
O jovem de 27 anos, que teve um pedaço de madeira introduzido no ânus durante o estupro em Dois Riachos, continua internado e recebendo cuidados médicos no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca.
A previsão é que a vítima tenha alta médica na próxima semana. O delegado José Rubens, responsável pelas investigações, informou que a oitiva da vítima deverá ser marcada entre terça-feira, 25, e quarta-feira, 26. Até o momento, testemunhas, familiares da vítima e do acusado já foram ouvidos.
Ainda conforme dados do delegado, os acusados e a vítima eram amigos e tinham o costume de realizar confraternizações na residência, onde o crime ocorreu. No entanto, na última terça-feira, 18, após a negativa da vítima em manter relações sexual, a dupla resolveu abusar sexualmente do rapaz.
“Uma violência absurda e de uma covardia impressionante visto que os acusados são amigos da vítima. Eles são acostumados a beber com a vítima. Segundo informações das testemunhas e dos familiares, depois das bebedeiras, eles eram acostumados a praticar sexo com a vítima. Mas na manhã de terça, depois da bebedeira, a vitima se recusou a praticar sexo com os acusados. Com a negativa, um deles segurou a vítima para que o outro fizesse o absurdo que fez com o rapaz”, relatou o delegado em entrevista à TV Ponta Verde.
Os acusados são primos e estavam convictos que não seriam denunciados pelo estupro tanto que contunuaram consumindo bebidas alcoólicas mesmo após o crime. “O crime foi praticado pelos primos, segundo um áudio enviado pela própria vítima aos familiares. Inclusive, um deles é filho do dono da casa onde são realizadas todas as farras. Após o crime, a vítima foi embora sangrando muito e eles continuaram no local bebendo e ameaçando os familiares da vítima. A informação do estupro só chegou à polícia no fim da tarde de terça-feira e eles ja tinham deixado o Povoado Pai Mané em direção a Pernambuco por volta do meio-dia”, informou o delegado.
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Sem flagrante
O delegado ressaltou ainda que a demora das testemunhas e familiares da vítima em informar o caso as autoridades policiais evitou a prisão em flagrante dos acusados.
“A demora para denunciar o caso evitou a prisão em flagrante. Se no momento em que a vítima foi socorrida, família tomou conhecimento e os vizinhos tomaram conhecimento disso tivessem acionado à policia, de forma anônima, nós teríamos feito as diligências e feito a prisão em flagrante deles. Eles estavam seguros de que ninguém ia denunciá-los. Eles são acostumados a estas bebedeiras e fazer desordem no Povoado Pai Mané”, disse.
As Polícias Civil e Militar estão trabalhando em conjunto para localizá-los e prendê-los. Contudo, as autoridades policiais pedem que aqueles que tenham informações sobre o paradeiro dos acusados entrem em contato com o Disque Denúncia por meio do número 181. O sigilo é garantido.