Jair Bolsonaro (PL) lidera o ranking de ex-presidentes da República que mais geraram despesas aos cofres públicos entre 2021 e junho de 2025. De acordo com levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, os gastos anuais médios do ex-mandatário chegam a R$ 1,7 milhão, superando os demais ex-chefes de Estado no mesmo período.
A legislação brasileira assegura aos ex-presidentes uma série de benefícios custeados pelo poder público, incluindo até oito servidores, dois veículos oficiais, além de despesas com salários, passagens, diárias, manutenção de automóveis e reembolsos diversos.
Na segunda e terceira posição do levantamento aparecem, respectivamente, Dilma Rousseff (PT) e Fernando Collor (PTB), ambos com custo médio anual de R$ 1,6 milhão. Esses valores refletem o padrão de uso dos benefícios legais por cada ex-presidente.
Um dos destaques nos gastos atribuídos a Bolsonaro é o montante de R$ 649 mil registrados apenas em diárias no exterior durante o ano de 2023, período em que o ex-presidente esteve nos Estados Unidos logo após deixar o cargo.
O estudo analisou os custos com sete ex-presidentes, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva, mas considerando apenas o período anterior ao início de seu atual mandato, em 2023. Os dados reforçam o debate sobre o uso de recursos públicos para manter estruturas de apoio a ex-mandatários, mesmo após o fim de seus governos.