O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino foi escolhido como relator do caso que investiga a compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste, realizada em 2020, período em que ele exercia o cargo de governador do Maranhão.
A investigação apura possíveis irregularidades na aquisição dos equipamentos durante a pandemia de Covid-19, o que teria causado um prejuízo milionário aos cofres públicos. O processo envolve gestores de diversos estados que faziam parte do consórcio na época.
A designação de Dino como relator provocou reações no meio político. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou a decisão, classificando-a como um “absurdo” e alegando que o ministro estaria, de forma indireta, “julgando o próprio Dino”.
Críticas à parte, ainda não houve manifestação oficial do Supremo Tribunal Federal sobre um eventual pedido de suspeição ou impedimento do ministro Flávio Dino no processo.
Enquanto isso, o caso segue sob análise da Corte, com expectativa de novos desdobramentos, à medida que as apurações avançam e eventuais responsabilidades sejam determinadas.