sexta-feira, abril 18, 2025
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Corpo de Ana Beatriz é liberado para sepultamento

O pai da criança esteve no IML para a liberação do corpo

O corpo da recém-nascida Ana Beatriz Silva de Oliveira – que foi encontrado dentro de um armário no quintal da casa da família – foi liberado para sepultamento no início da tarde desta quarta-feira, 16, no Instituto Médico Legal Estácio de Lima, em Maceió. A liberação foi realizada pelo pai da criança, Jaelson da Silva…

O corpo da recém-nascida Ana Beatriz Silva de Oliveira – que foi encontrado dentro de um armário no quintal da casa da família – foi liberado para sepultamento no início da tarde desta quarta-feira, 16, no Instituto Médico Legal Estácio de Lima, em Maceió. A liberação foi realizada pelo pai da criança, Jaelson da Silva Souza, que esteve no local acompanhado de familiares.

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Local onde Ana Beatriz foi achada já havia sido verificado, diz Bombeiros; mãe está presa

Visivelmente abalado, Jaelson da Silva afirmou que a morte da filha não foi premeditada e que o crime teria ocorrido durante um surto psicótico da companheira.

“Foi um momento de surto. Ela não planejou todo o ato não. Minha filha foi uma menina planejada. Não desejo a pai nenhum que passe pelo que estou passando. Está sendo muito difícil”, declarou em entrevista à TV Pajuçara.

O corpo da menina já passou por autópsia e foi encaminhado para a cidade de Novo Lino, onde será sepultado ainda nesta quarta-feira.

Ana Beatriz estava desaparecida há cinco dias

O caso segue sendo acompanhado pela Polícia Civil de Alagoas. As investigações sofreram várias reviravoltas, a partir das mudanças nas declarações da mãe da menor, Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos. Desde o falso sequestro até a confissão, o caso mobilizou as polícias de todo estado e até de Pernambuco.

Agora, o inquérito entra na fase das provas técnicas, com os laudos da necropsia, que irá determinar a verdadeira causa da morte (a mãe, em uma das versões, alegou ter matado a bebê asfixiada, com um travesseiro). Caberá, ainda, à Polícia Científica, determinar como se deu o manuseio do corpo. À polícia judiciária, por sua vez, cabe ainda esclarecer quem colocou o corpo da recém-nascida onde foi encontrado, uma vez que no dia anterior o local fora vistoriado e não estava no móvel. E, finalmente, quem ajudou Eduarda e mover o corpo da criança.

Na coletiva concedida na noite de ontem, nem mesmo os crimes respondidos por Eduarda estavam definidos. A jovem pode responder por infanticídio, que prevê uma pena menor, ou por homicídio. O delegado Igor Diego, no entanto, já antecipou que a jovem deve receber atendimento psiquiátrico, além de ser submetida à avaliação psicológica.

Entenda o caso

Na última sexta-feira, 11, a mãe da criança esteve na sede do Cisp em Novo Lino para denunciar que sua filha, Ana Beatriz, de apenas 15 dias de nascida, tinha sido sequestrada por quatro suspeitos em um ponto da BR-101.

Na ocasião, a mulher relatou que os criminosos estavam em um veículo modelo Corsa Classic, de cor preta, e fugiram em direção ao estado de Pernambuco logo após o crime. Dentro do carro, estavam três homens e uma mulher.

No decorrer das investigações, um homem chegou a ser detido por conduzir o veículo supostamente utilizado no sequestro. O carro, que estava com três placas clonadas, gerou suspeitas imediatas entre os policiais. No entanto, após o homem comprovar o álibi, foi liberado.

O caso mobilizou um forte aparato policial, que passou a realizar buscas, em parceria do Corpo de Bombeiros e Polícias de Pernambuco, pela garota desaparecida. Contudo, com o passar dos dias e novos depoimentos, a mãe da criança passou a entrar em contradição e chegou a apresentar cinco versões para o desaparecimento de sua filha. 

Nesta tarde, familiares da criança e o advogado da família, José Wellington de Oliveira, estiveram no Cisp para informação que o corpo da bebê tinha sido localizado. O local onde o corpo estava escondido foi indicado pela própria mãe. Agora, a Polícia Civil trabalha para descobrir a dinâmica do caso.

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Fonte: Alagoas 24 Horas

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