quarta-feira, julho 30, 2025
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Comerciantes da 25 de Março rebatem Trump: “Legalidade”

A Univinco, associação que representa os lojistas da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo, respondeu à investigação comercial anunciada pelos Estados Unidos contra o Brasil. A medida, iniciada pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) na terça-feira (15/7), apontou o polo comercial como um dos principais focos de falsificação de produtos.

Em sua nota oficial, a entidade ressaltou que a Rua 25 de Março é composta por mais de 3 mil estabelecimentos formais, que geram empregos, recolhem impostos e oferecem produtos de qualidade à população.

Além disso, a Univinco destacou que o comércio local é forte, diversificado e atua em conformidade com a legalidade, reforçando o compromisso dos lojistas com as normas e a ética no mercado.

“Embora existam pontos isolados em que há comércio irregular, como pirataria, em algumas galerias específicas, essas práticas são continuamente fiscalizadas e combatidas pelos órgãos públicos competentes. Esses casos não representam a imensa maioria dos lojistas da região, que atuam de forma legal e transparente”, defendeu o comunicado.

A associação também enfatizou que a maior parte dos produtos vendidos na Rua 25 de Março é importada principalmente da China, não havendo qualquer relação direta com os Estados Unidos.

Investigação de Trump cita a 25 de Março

  • A aplicação da Seção 301 contra o Brasil é um pedido de Trump.
  • Trata-se de um dispositivo da Lei Comercial dos EUA, criada em 1974, e usada para responder ao que o governo norte-americano classifica como “práticas injustificáveis, irracionais ou discriminatórias de governo estrangeiros”.
  • Além de citar como uma das motivações para a taxa de 50% a ação judicial enfrentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta trama golpista, o presidente norte-americano alegou déficit comercial inexistente para os EUA na balança entre os dois países.
  • O documento também menciona “distribuição, venda e uso generalizados de produtos falsificados, consoles de jogos modificados, dispositivos de streaming ilícito e outros dispositivos de burla”.
  • “A falha em abordar eficazmente a pirataria de conteúdo protegido por direitos autorais continua sendo uma barreira significativa para a adoção de canais legítimos de distribuição de conteúdo”, afirma o documento, ao se referir à rua 25 de Março.

Fonte: Política Alagoana

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