Recém-nascida Ana Beatriz foi encontrada morta no quintal da casa da família
Os advogados que representam Eduarda de Oliveira, de 22 anos, mãe da bebê Ana Beatriz, denunciaram abordagens consideradas indevidas por parte de outros profissionais à família da acusada. Em entrevista à TVPajuçara, os advogados José Wellington e Josenildo Menezes, que acompanham o caso desde o início, disseram terem sido surpreendidos com a ação. Segundo realatado,…
Os advogados que representam Eduarda de Oliveira, de 22 anos, mãe da bebê Ana Beatriz, denunciaram abordagens consideradas indevidas por parte de outros profissionais à família da acusada. Em entrevista à TVPajuçara, os advogados José Wellington e Josenildo Menezes, que acompanham o caso desde o início, disseram terem sido surpreendidos com a ação.
Segundo realatado, um segundo advogado teria visitado a casa da família para coletar impressões digitais dos parentes dizendo que os antigos defensores teriam abandonado o caso, situação que segundo eles nunca ocorreu e classificaram como “fake news”. Ambos reforçaram que continuam à frente da defesa.
Os advogados contaram ainda procuraram a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para formalizar denúncia e esclarecer a situação.
Laudo psiquiátrico
A defesa explicou também que aguarda a o resultado de um laudo psiquiátrico que poderá comprovar que a a mãe, que confessou ter asfixiado a filha e contado que ela foi sequestrada, sofria de depressão pós-parto. Ana Beatriz, de apenas 15 dias, foi encontrada morta dentro de um armário no quintal da casa da família.
A expectativa da defesa é que, com a confirmação da condição psiquiátrica, ela seja indiciada por infanticídio, crime previsto quando uma mãe mata o próprio filho durante ou logo após o parto, sob influência do estado puerperal. A pena, nesse caso, varia de 2 a 6 anos de prisão — inferior à do homicídio comum, que é de 6 a 20 anos.
Entenda o caso
O caso aconteceu em Novo Lino, Alagoas. Ana Beatriz, de apenas 15 dias, desapareceu em 11 de abril. Inicialmente, a mãe, Eduarda, de 22 anos, afirmou que a bebê havia sido sequestrada, mas acabou confessando ter asfixiado a filha com um travesseiro por não aguentar o choro. O corpo foi encontrado escondido dentro de um armário.
Eduarda segue presa preventivamente por ocultação de cadáver enquanto a investigação apura se houve a participação de terceiros ou agravantes relacionados ao estado puerperal.
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