Seguindo a linha governista, o senador Renan Calheiros (MDB/AL) se manifestou mais uma vez nas redes sociais contra a anistia pretendida pela oposição, especialmente aqueles oposicionistas mais alinhados com o bolsonarismo.
O movimento mais recente em favor da anistia dos presos e condenados pela invasão do Palácio do Planalto e das sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, em 8 de janeiro de 2023, aconteceu no último domingo, com manifestações em todo o Brasil.
Em vídeo postado no Instagram, o parlamentar afirmou, em resumo:
– “As pesquisas convergem ao mostrar que a sociedade repele a anistia. Ao contrário, ela, a sociedade, exige punições pedagógicas”;
– “A jurisprudência do STF de maio de 2023 foi firmada por oito votos a dois. O Supremo derrubou o indulto dado pelo então presidente Jair Bolsonaro a um deputado condenado pelo mesmo motivo”;
– “O último golpe de Estado nos legou uma escuridão prolongada a mortes, torturas, exílios e outras atrocidades. O anistiado de ontem é o golpista de hoje. E o anistiado de hoje será o golpista de amanhã”;
– “Decisões judiciais são cumpridas”.
Renan Calheiros reafirmou a razão de discordar da anistia:
“É sobre crimes graves e criminosos que pregaram o golpe de Estado, a abolição violenta da democracia. O 8 de janeiro vai acabar e encerrar o ciclo histórico vergonhoso. Mas ele ainda não acabou”.
Como líder estudantil, no início da sua trajetória política, ainda no regime militar, o senador foi ativista ferrenho das campanhas por “Anistia ampla, geral e irrestrita” – que beneficiou presos políticos e também seus algozes – e por eleições “Diretas Já”.
Certamente o parlamentar refez suas convicções…
Fonte: Blog do Flávio Gomes de Barros