O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ser visto utilizando maquiagem na mão direita, cerca de um mês após a Casa Branca confirmar a presença de hematomas e divulgar o diagnóstico de insuficiência venosa crônica.
Na sexta-feira (22), durante encontro em Washington com o presidente da FIFA, Gianni Infantino, jornalistas observaram que havia base aplicada na pele do presidente.
Nas redes sociais, internautas repercutiram o episódio e levantaram comentários sobre a postura de Trump ao tentar esconder o dorso da mão direita durante entrevistas, ora cobrindo-a com a outra mão, ora exagerando nos movimentos do pulso ao gesticular.
Diagnóstico de insuficiência venosa
- O diagnóstico do presidente Donald Trump foi revelado em julho, após hematomas e inchaço nas mãos, tornozelos e pés.
- Em um memorando assinado pelo médico Sean Barbabella, a Casa Branca disse que a insuficiência venosa crônica causou o inchaço nas pernas de Trump, mas ressalta que se trata de uma condição “benigna e comum, especialmente em indivíduos com mais de 70 anos”.
- O documento também diz que o presidente não apresenta trombose, nem sinais de insuficiência cardíaca, comprometimento renal ou doenças sistêmicas.
- Sobre a mão do presidente, a Casa Branca afirmou que as manchas roxas surgiram devido a “apertos de mão frequentes” e ao uso de aspirina.
- A insuficiência venosa crônica se caracteriza por uma lesão nas veias da perna que não permite que o sangue flua normalmente. Quando há algum tipo de dano nas veias inferiores, o fluxo sanguíneo não funciona como deveria, o que dificulta o retorno do sangue das pernas ao coração.
Apertos de mão
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, evitou comentar diretamente o uso de maquiagem pelo presidente, mas, em resposta ao jornal britânico The Independent, destacou os constantes apertos de mão de Donald Trump.
“O presidente Trump é um homem do povo e se encontra com mais americanos e aperta as mãos deles diariamente, mais do que qualquer outro presidente na história. Seu compromisso é inabalável, e ele prova isso todos os dias”, declarou Leavitt no sábado (23).
De acordo com a porta-voz, em julho Trump foi avaliado pelo médico presidencial em razão de inchaço nas pernas e hematomas nas mãos, passando por exames de sangue e ultrassom.
Antes disso, em fevereiro, a imprensa americana já havia registrado o presidente com a mão direita roxa. À época, a Casa Branca atribuiu as marcas aos inúmeros apertos de mão diários.
Dois meses depois, em maio, ao embarcar para uma viagem ao Catar, Trump foi novamente fotografado, dessa vez com a mão amarelada, aparentemente maquiada para disfarçar a mancha.