Alagoas aparece na terceira pior colocação do país quando o assunto é transformar impostos em ações que promovam o bem-estar da população. O dado faz parte da terceira edição do Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (Irbes), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributário (IBPT).
O levantamento considera informações referentes ao ano de 2022, cruzando a carga tributária estadual com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O objetivo é medir se os valores arrecadados estão sendo revertidos em investimentos que melhorem a qualidade de vida nos 26 estados e no Distrito Federal.
A metodologia analisa a arrecadação tributária de cada unidade federativa em relação à riqueza gerada — medida pelo PIB — e estabelece um ranking que mostra o desempenho de cada estado. O IBPT destaca que a aplicação mais eficiente dos recursos públicos resultaria em maior bem-estar social e melhor colocação no índice.
O estudo evidencia uma diferença significativa entre regiões do país. Entre os cinco piores resultados estão Paraíba, Bahia, Alagoas, Maranhão e Pará. Já o topo do ranking é ocupado por São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e pelo Distrito Federal, que lidera como o local que mais converte impostos em benefícios diretos à população.