O MDB, historicamente ligado à resistência contra a ditadura militar e já reconhecido como o maior partido de centro do país, trabalha para retomar relevância no cenário político nacional. A sigla projeta candidaturas ao governo em pelo menos onze estados, incluindo Alagoas, onde a candidatura do senador e ministro dos Transportes, Renan Filho, é tratada como certa pelos aliados.
Além dele, o partido planeja disputar o Executivo estadual em Goiás, com Daniel Vilela assumindo o governo caso Ronaldo Caiado (União Brasil) concorra à Presidência; no Amapá, com o prefeito de Macapá, Dr. Furlan; e em Minas Gerais, com Gabriel Azevedo, ex-presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte.
No Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, atual vice-governador, deverá ocupar a chefia do Executivo quando Eduardo Leite (PSD) deixar o cargo para concorrer ao Senado, embora tenha ambições presidenciais. No Pará, a vice-governadora Hana Ghassan assumirá o governo com a saída de Helder Barbalho para a disputa ao Senado, e o mesmo cenário é previsto no Espírito Santo, onde Ricardo Ferraço deve substituir Renato Casagrande (PSB) quando este se afastar para concorrer.
Na Paraíba, o prefeito de João Pessoa deixou o PP em setembro e ingressou no MDB recentemente, integrando a estratégia eleitoral da legenda. Em Roraima, Teresa Surita, ex-prefeita de Boa Vista, aparece entre as possíveis candidatas ao Executivo.
O partido ainda cita Washington Reis, ex-prefeito de Duque de Caxias e ex-secretário estadual de Transportes, como nome para a disputa pelo governo do Rio de Janeiro. Já em São Paulo, o MDB considera a candidatura do prefeito Ricardo Nunes, caso Tarcísio de Freitas decida concorrer à Presidência da República.


