Foi a coisa mais legal que eu fiz aqui! Foi fantástico ver meu desenho tomando vida desse jeito. A tecnologia é incrível demais, contou empolgada Clara, 8 anos, ao ver a obra que criou com lápis de cor e papel ser transformada em uma versão realista com a ajuda da Inteligência Artificial (IA).
A menina é uma das centenas de crianças que participam do Laboratório de Ilustração com IA, projeto da Secretaria Municipal de Estratégias Disruptivas e Economia Digital (Sedigi) durante a Bienal do Livro de Alagoas.
A iniciativa, realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), convida crianças de 6 a 12 anos a soltarem a imaginação e criarem personagens, cenas e símbolos. O objetivo é despertar a criatividade e apresentar, de forma lúdica, o uso responsável das novas tecnologias.
Primeiro, os pequenos artistas desenham com lápis e cores o que a imaginação mandar. Em seguida, as obras são digitalizadas e processadas por uma ferramenta de IA, que as transformam em versões realistas. O resultado final é impresso e entregue para que cada participante leve para casa uma lembrança única.
Eu nunca tinha visto um computador transformar um desenho meu em uma imagem assim. É tipo mágica!, disse Enzo, de 8 anos, encantado com o processo.
Ana Thalya, 11 anos, afirmou que a experiência fez ela querer aprender mais sobre como essas tecnologias funcionam.
As oficinas, que têm duração média de uma hora e são acompanhadas por monitores, seguem até a próxima sexta-feira (7), no 1º andar do Centro de Convenções, com sessões às 11h, 14h e 16h30. A participação é livre para crianças acompanhadas por um responsável, sem necessidade de inscrição prévia.

O secretário da Sedigi, Sergio Cavalcante, celebrou o sucesso da ação e destacou o papel educativo da tecnologia. “É gratificante ver o sorriso dessas crianças, ao testemunhar a união entre a sua imaginação e o potencial da Inteligência Artificial. Esta iniciativa mostra que a gestão JHC e Rodrigo Cunha preza pelo bom uso das IAs, utilizando-as como ferramentas de enriquecimento cultural e educacional, ou seja, não como simples substitutas, mas como catalisadoras da criatividade”. pontuou.








