CBF anuncia criação de grupo de trabalho para aprimorar a arbitragem | Foto: Federação Alagoana de Futebol
A Confederação Brasileira de Futebol anunciou, nesta quinta-feira (23), a criação de um Grupo de Trabalho (GT) com foco em aprimorar a arbitragem praticada no futebol brasileiro. De acordo com a entidade, a ação busca “aprimorar a qualidade, a transparência e a padronização” do trabalho realizado pelos árbitros e assistentes no Brasil. O GT será…
A Confederação Brasileira de Futebol anunciou, nesta quinta-feira (23), a criação de um Grupo de Trabalho (GT) com foco em aprimorar a arbitragem praticada no futebol brasileiro.
De acordo com a entidade, a ação busca “aprimorar a qualidade, a transparência e a padronização” do trabalho realizado pelos árbitros e assistentes no Brasil. O GT será presidido por Netto Góes, atual mandatário da Federação Amapaense de Futebol.
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“Estamos formando um Grupo de Trabalho abrangente, com federações, clubes e profissionais da área, para construir a estratégia que iremos tomar à frente da arbitragem, com educação continuada, a modernização, com implantação do impedimento semiautomático, e o debate sobre a profissionalização da arbitragem”, disse Samir Xaud, presidente da CBF.
VEJA COMUNICADO DA CBF NA ÍNTEGRA
“Após coordenar esforços para a criação de um modelo de Fair Play financeiro e promover a modernização do calendário do futebol brasileiro, a CBF anunciou nesta quinta-feira (23) a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para a Arbitragem brasileira. O GT analisará o interesse de participantes que se inscreverem até 29 de outubro. A primeira proposta será entregue 60 dias após o encerramento das inscrições.
Formalizada a partir da assinatura de portaria, a criação do GT da Arbitragem vem da necessidade identificada pela CBF de aprimorar continuamente a qualidade, a transparência e a padronização da arbitragem no futebol brasileiro, alinhadas aos padrões estabelecidos pela FIFA e IFAB (International Football Association Board, entidade que formula as regras do futebol).
A presidência deste GT ficará a cargo de Netto Góes, presidente da Federação Amapaense de Futebol (FAF), com relatoria de Helder Melillo, diretor executivo da CBF.
A exemplo do que vem fazendo em outras áreas prioritárias, como o fair play financeiro e o calendário, a CBF projeta que o GT de arbitragem sirva como uma ferramenta de modernização do ofício no futebol brasileiro, identificando boas práticas internacionais, fortalecendo e aprimorando o sistema de arbitragem, analisando a adoção de tecnologias e até consolidando caminho para a profissionalização da carreira de arbitragem.
“Em menos de seis meses de gestão fizemos mudanças importantes e estruturais no futebol brasileiro. No mês que vem entregaremos o plano de fair play financeiro. Apresentamos a mudança do calendário e reestruturação dos nossos campeonatos. Agora estamos formando um Grupo de Trabalho abrangente, com federações, clubes e profissionais da área, para construir a estratégia que iremos tomar à frente da arbitragem, com educação continuada, a modernização, com implantação do impedimento semiautomático, e o debate sobre a profissionalização da arbitragem. Estamos atravessando um momento que exige reflexão, mas também ação. A criação deste Grupo de Trabalho é uma resposta concreta para que possamos aprimorar o sistema, valorizar os profissionais e reconstruir a confiança de todos os envolvidos no jogo”, disse o presidente da CBF, Samir Xaud.
Entre os pontos centrais do GT estará a governança compartilhada das ações, permitindo que clubes e federações participem do acompanhamento e desenvolvimento das atividades de arbitragem.
É aberta a participação no GT de clubes, federações, árbitros e assistentes, que podem formalizar seu interesse pelo e-mail gabinete.presidencia@cbf.com.br até o dia 29 de outubro. A CBF pode convidar para participação consultores técnicos independentes, com notório saber nas áreas de arbitragem, gestão esportiva, tecnologia aplicada ao esporte ou direito desportivo.
A seleção será feita considerando diversidade regional, experiência e representatividade dos diferentes segmentos do futebol. Os participantes do GT não serão remunerados”.
