Em setembro de 2025, Alagoas alcançou os melhores índices da série histórica na redução da criminalidade, mantendo a tendência de queda nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) e nos crimes patrimoniais. O estado se aproxima da meta de fechar o ano com menos de mil casos registrados, um marco significativo na segurança pública.
Com base no acumulado de janeiro a setembro, foram contabilizados 734 CVLIs, o menor número já registrado no período. Esse total representa uma queda de 55,96% em relação a 2012 e de 7,56% quando comparado a 2024, evidenciando o impacto positivo de políticas públicas consistentes e integradas.
O desempenho em setembro também foi expressivo. Comparando com o mesmo mês em 2012, houve uma redução de 57,76% nos CVLIs (de 161 para 68 casos). Frente a setembro de 2024, a queda foi de 28,42%, consolidando o melhor resultado mensal da série histórica. Em Maceió, o número caiu de 54 para 26 homicídios, enquanto em Arapiraca os dados permaneceram estáveis em relação a 2024, mas com queda de 66,67% frente a 2012 e de 76,47% em comparação a 2014.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, esses avanços refletem investimentos estratégicos do Governo de Alagoas na valorização das forças de segurança, ampliação tecnológica e fortalecimento da atuação integrada entre as polícias.
O reforço das operações resultou em mais de 2 mil quilos de drogas e 1.231 armas apreendidas de janeiro a setembro, além de 886 prisões em cumprimento de mandados — sendo 267 por homicídio e mais de cem por crimes como tráfico, estupro e violência contra a mulher.
No campo dos crimes patrimoniais, os dados também apontam melhora significativa. Roubos a transeuntes caíram 12,28%, passando de 3.931 para 3.448 casos. Roubos a residências tiveram uma redução de 10%, enquanto os roubos de motos e carros caíram 22,31% e 27,78%, respectivamente.
Conforme destaca o secretário executivo da SSP, coronel Patrick, a eficiência das operações e o uso de dados na tomada de decisões têm sido fundamentais para esses resultados, garantindo presença nos territórios mais vulneráveis e reforçando a sensação de segurança entre a população.