terça-feira, outubro 14, 2025
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Missa em Aparecida ocorre com Alckmin e sem a presença de Tarcísio 

A tradicional missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida foi realizada neste domingo (12) na cidade de Aparecida, interior de São Paulo, e contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB).

Embora sua participação estivesse prevista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não compareceu ao evento. Segundo sua assessoria, ele optou por passar o dia em casa com a família.

Quem representou oficialmente o governo estadual na celebração foi o secretário de Governo, Gilberto Kassab (PSD), presente em nome do Palácio dos Bandeirantes.

Também era esperada a presença do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), mas ele acabou não viajando até Aparecida devido às más condições climáticas no momento em que decolaria.

Durante a celebração religiosa, o arcebispo Dom Orlando Brandes abordou questões sociais em sua homilia, destacando a responsabilidade do mundo político diante das desigualdades no país. “Que os que foram eleitos pelo povo votem em leis favoráveis ao povo de Deus, favoráveis aos pobres”, declarou.

Com o tema “Com Maria, Mãe da Esperança, conhecer Jesus e cuidar da vida”, a Festa da Padroeira reúne fiéis em uma programação especial, que inclui novenas, procissões e shows. As celebrações se estendem até este domingo, data em que é comemorado o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.

Sem saia-justa

A ausência do governador Tarcísio de Freitas na celebração em Aparecida, da qual participou o vice-presidente Geraldo Alckmin, pode ter evitado um constrangimento político em meio ao clima de tensão entre o governo federal e o governo paulista.

Hoje considerado o principal nome da oposição ao presidente Lula (PT), Tarcísio tem sido cotado como possível adversário do petista nas eleições de 2026. Na última semana, ele elevou o tom contra o governo federal, intensificando o embate político.

O estopim da mais recente crise foi a Medida Provisória (MP) nº 1.303/2025, proposta como alternativa ao aumento do IOF. A medida, que aumentaria a arrecadação do governo Lula em ano eleitoral, foi derrubada na Câmara dos Deputados, com articulação atribuída diretamente ao governador paulista.

Segundo o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), foi a Tarcísio que ele recorreu para articular a rejeição da MP. Nos bastidores, parlamentares também confirmaram a atuação do governador nas negociações para barrar a proposta.

Em resposta às acusações, Tarcísio publicou um vídeo em suas redes sociais no qual acusa o PT de promover uma “campanha de desconstrução de imagem e reputação”. Ele afirma que o partido o responsabiliza injustamente pela derrota da medida no Congresso.

No vídeo, o governador diz que está sendo acusado de “trabalhar para evitar que o governo cobre mais impostos da população” e critica o PT por “jogar uns contra os outros”. Também dirige um recado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), dizendo que ele deveria ter “vergonha” e “respeitar os brasileiros”.

Fonte: Política Alagoana

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