segunda-feira, setembro 8, 2025
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Líder do PL: Motta pautará projeto da anistia, mas falta definir data

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou nesta quinta-feira (4/9) que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), se comprometeu a pautar o projeto de lei da anistia.

Apesar disso, segundo Sóstenes, o presidente da Câmara ainda não definiu um cronograma para a votação da proposta. “Ele não me deu um cronograma de datas, que é o que eu queria”, relatou o deputado.

Na conversa, Motta solicitou que o líder do PL dialogue com os demais líderes partidários ao longo da próxima semana. A expectativa é que, após essas conversas, o presidente da Câmara informe quando a matéria será de fato levada ao plenário.

O encontro entre os dois parlamentares ocorreu na residência oficial da presidência da Câmara e durou aproximadamente duas horas. Durante a reunião, foi reforçado o compromisso de colocar o projeto da anistia em pauta, ainda que sem uma data definida.

Relatoria

Durante o encontro, Sóstenes afirmou ter tratado com o presidente da Câmara sobre possíveis nomes para relatar o projeto de anistia. De acordo com o deputado, Hugo Motta garantiu que o relator será escolhido entre parlamentares de partidos do Centrão.

Segundo o líder do PL, embora Motta tenha confirmado essa intenção, ele não mencionou nomes específicos. “Sóstenes, tem que ser um partido mais ao centro. Não vai ser nenhum parlamentar do PL”, relatou o deputado, citando as palavras do presidente da Casa.

A recente saída de partidos como União Brasil e PP da base do governo federal fortalece a possibilidade de avanço do projeto de anistia. Esses partidos, agora com maior liberdade, tendem a apoiar pautas de interesse da oposição.

Mesmo tendo prometido, durante sua eleição à presidência da Câmara em fevereiro, que colocaria a anistia em pauta, Hugo Motta tem adotado cautela. A resistência do governo à proposta é um dos fatores que explicam a demora em seu andamento.

Embora ministros como Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte) possam deixar seus cargos após o rompimento político, os espaços ocupados por aliados de Arthur Lira (PP-AL) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) devem ser mantidos no segundo escalão. Isso permite que os partidos se distanciem formalmente do governo sem perder influência administrativa — e, assim, apoiem a anistia sem rompimento direto com o Palácio do Planalto.

Fonte: Política Alagoana

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