Na mais recente movimentação no Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara, protocolou uma nova petição contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL). O documento, apresentado na última semana, acusa o parlamentar de conduta “criminosa e degradante”, além de proferir “ofensas abjetas, graves e pessoais” por meio de postagens nas redes sociais.
O caso teve início em 2023, quando Renan acusou Lira de envolvimento com o desvio de recursos por meio do chamado “orçamento secreto”, alegando que ele usaria prefeituras alagoanas para lavagem de dinheiro. Para a defesa de Lira, tais afirmações são infundadas, não apresentam provas e têm como único objetivo manchar sua reputação.
Outro ponto destacado na petição envolve uma acusação de violência contra a mulher. Segundo os advogados de Lira, Renan teria feito essa declaração de forma falsa, ignorando uma decisão absolutória anterior do próprio STF, que já transitou em julgado. Para a defesa, isso agrava ainda mais a natureza ofensiva das declarações do senador.
Ao sustentar que as falas de Renan ultrapassam os limites do debate político aceitável, Lira argumenta que o senador age com o intuito deliberado de destruir reputações. A petição pede que o STF reconheça o comportamento como criminoso, condene Renan por calúnia e difamação, e aplique uma punição exemplar para garantir o respeito mútuo mesmo em meio a divergências políticas.